Apesar de não ser uma novidade, o termo indústria 4.0 ainda se mostra bastante desconhecido aqui no Brasil. Menos de 2% das organizações do país estão verdadeiramente inseridas nesse conceito, que tem capacidade para movimentar US$ 15 trilhões nos próximos 15 anos, de acordo com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).
A indústria 4.0, através do uso de novas tecnologias, impulsiona uma série de avanços no processo produtivo, elevando o nível de automatização e transformando a maneira como máquinas se comunicam e utilizam as informações para otimizar o processo de produção, tornando-o mais econômico, ágil e autônomo.
Nesse contexto de retomada, saem na frente as plantas adequadas ao conceito 4.0. Isso porque a tecnologia permite mais flexibilidade e adaptabilidade.
As fábricas que utilizam da tecnologia para tornar seu processo mais inteligente e automatizado apresentam uma vantagem inicial que é a possibilidade de monitoramento remoto ou operação com time reduzido. Assim, é possível manter e ou adaptar a produção mesmo com as medidas de isolamento social, garantindo a saúde dos colaboradores e do negócio.
A manutenção dos equipamentos também se torna muito mais fácil em uma indústria 4.0. Isso porque, por meio do machine learning e inteligência artificial, as máquinas se autorregulam, diminuindo a necessidade de intervenção humana.
A crise sem precedentes ocasionada pela pandemia fez surgir a imensa necessidade de se adaptar rapidamente. Independente do cenário, é preciso ter controle da produção para poder mudar de direção de forma ágil e estratégica.