Uma parceria entre a operadora Oi e a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro ofereceu uma nova solução de videomonitoramento com reconhecimento facial no Maracanã.
A plataforma operou no estádio durante a final da Copa América, entre Brasil e Peru, no dia 07 de julho e também, em forma de teste, operou durante o Carnaval deste ano. A videovigilância com analytics conta com câmeras já embarcadas com reconhecimento facial, que estão ajudando os órgãos públicos nas questões de segurança.
Dessa forma, para aumentar a segurança do público, os órgãos de segurança podem localizar veículos e pessoas com comportamentos suspeitos, além de identificar foragidos da Justiça e até torcedores proibidos de frequentar estádios.
As câmeras foram instaladas em pontos estratégicos do bairro e foram integradas por um software ao banco de dados da Polícia Civil.
Em resumo, o computador analisa todas as características do rosto das pessoas filmadas pelas câmeras de segurança. Essas informações viram um algoritmo, um número que se torna a identidade biométrica de cada uma das pessoas que foram fotografadas.
É importante ressaltar que as informações ficam protegidas, pois os dados coletados ficam armazenados dentro do ambiente dos clientes e as operações dessas plataformas são feitas exclusivamente pelos órgãos públicos contratantes.
Essa inovação tecnológica já ajudou os órgãos governamentais em pelo menos 50 casos desde que foi implementada no RJ, considerando a etapa experimental um sucesso.
Claro, ainda é preciso modernizar os equipamentos e aprimorar a utilização dessa nova tecnologia, mas por enquanto já deu para perceber que a vida dos criminosos ficará cada vez mais difícil.
A PM não informou o número de câmeras instaladas nem a localização exata de cada uma “por questões estratégicas”. Mas adiantou que, até o fim do ano, estarão em operação 140 câmeras.
O governo do Rio de Janeiro pretende expandir o sistema, que deve chegar a outros pontos turísticos do estado em breve.
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